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GRAÇA BRAGA E VOCÊ VAI SE QUISER >> NO CINE-TEATRO / PORÃO >> GRATUITO
retirada de ingresso a partir das 16h, conforme capacidade da casa
Graça Braga, cantora e compositora paulista, é dessas grandes damas que pedem passagem, com respeito e autoridade, marcando o chão de importantes terreiros do samba. No início dos anos 2000, Graça participou ativamente de dois movimentos do samba de São Paulo de grande relevância, o Samba da Vela, em Santo Amaro, e o Berço do Samba de São Mateus. Do convívio com essa efervescente produção, formou-se o repertório do primeiro álbum da cantora, de 2007, composto por músicas inéditas de compositores provenientes desses redutos. Entre 2004 e 2018, Graça administrou um bar na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo, em que realizava uma roda de samba intitulada "Você Vai Se Quiser", que foi ponto encontro da nata do gênero por mais de uma década. Lá a cantora protagonizou tardes memoráveis, recebendo sambistas da patente de Almir Guineto, Luís Carlos da Vila, Wilson Moreira e Moacyr Luz. Em 2009, lançou "Eu sou Brasil", álbum premiado com o Troféu Catavento, da Rádio Cultura, nas categorias "melhor produção independente de samba" e "melhor música", com "Dona do Samba", apelido dado a ela pelos bambas. No ano de 2013 lançou o bem-recebido "Dia de Graça - O Samba de Candeia", com participações de Leci Brandão e Marcos Sacramento. Em "Sambadobrado", lançado em 2019, Graça Braga conta com as participações especiais de Mateus AIeIuia, Osvaldinho da Cuíca, Germano Mathias e Chico Aguiar. No mais recente trabalho, lançado em 2020, "O samba de Martinho da Vila", a voz grave da dama bamba dos pagodes paulistas se encontra com a obra do compositor de Vila Isabel. Trazendo a pulsão das rodas de samba de São Mateus e Santo Amaro para o palco da Casa de Francisca, Graça interpreta sambas do repertório de Beth Carvalho, Almir Guineto, Zeca Pagodinho, Candeia, Martinho da Vila, Paulinho da Viola e Dona Ivone Lara.- Sáb 27/07 16h30 - NO CINE-TEATRO // PORÃO - GRATUITO - retirada de ingresso a partir das 16h, conforme capacidade da casa
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ALMOÇO & MÚSICA // FRANÇA & ABBADIA
Ao melhor estilo das grandes duplas de instrumentistas da história da música brasileira como Pixinguinha e Benedito Lacerda, Zé da Velha e Silvério Pontes, os músicos Thiago França (saxofone) e Allan Abbadia (trombone) se reúnem para fazer uma roda instrumental com um pé no samba e o outro passeando, bebendo na fonte e olhando para o futuro, abraçando estilos dentro duma gafieira universal onde toda dança vale, todo canto soma e toda escuta é bem-vinda.- Sáb 27/07 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Sáb 27/07 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
- Dom 28/07 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Dom 28/07 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
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Velha Guarda Musical do Camisa Verde e Branco
Fundada em maio de 2002, durante o icônico evento de roda de samba "Trevo das Onze" na Quadra do Camisa Verde e Branco, a Velha Guarda Musical do Camisa Verde e Branco começou com membros da bateria e da Ala de Compositores: Nelson Primo, Dadinho, Mário Luís, Melão, Airton Santa Maria e Paulinho. Com a chegada de Hailtinho, nasceu a Velha Guarda Musical, inicialmente acompanhando renomados sambistas brasileiros na extinta casa de shows paulistana "São Paulo Chic".
Desde então, a Velha Guarda tem trilhado um caminho de sucesso e reverência ao samba. Em 2006, lançaram seu primeiro trabalho, o CD "Canto pra Viver", composto inteiramente por músicas autorais, com a participação especial do saudoso Tio Mário (Baluarte). Este álbum os levou a se apresentar em diversas casas de cultura, shows e cidades por todo o estado de São Paulo.
Em 2020, lançaram seu mais recente álbum, "O PESO DA TRADIÇÃO", uma obra-prima que exalta a cultura do samba com canções autorais como "Festa no Morro", "Vamos Unir CV/Sambista de Raiz", "Terreiro da Velha Guarda", "Primeira Dama", "Não tive a intenção", "Vacilo do Malandro", "Dilema", "Facho de Luz", "O Peso da Tradição", "Olha pra Mim", "Viva São Paulo" e "Viver a Vida". O álbum conta com colaborações especiais de grandes nomes como Fabiana Cozza, que divide vocais na faixa "O Peso da Tradição", Demônios da Garoa em "Viva São Paulo", Serginho Madureira em "Vacilo do Malandro", e os irmãos Yvison e Everson Pessoa, reafirmando que a Barra Funda é um celeiro de sambistas talentosos.
Gravado no estúdio do bairro da Lapa em São Paulo, o lançamento oficial do álbum ocorreu em 21 de dezembro de 2020.
A formação atual da Velha Guarda Musical do Camisa Verde e Branco inclui Paulo Henrique, Melão, Mesquita, Aldo, Márcio Graxa, Patolino e Alessandro. Este grupo continua a circular por todo o estado de São Paulo, divulgando e apresentando seu mais recente trabalho, mantendo viva a chama do samba e enaltecendo a rica tradição cultural brasileira.
abertura da casa 20h- Sáb 27/07 22h00 - em pé/sentado
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JULIANA AMARAL//RODA DE SAMBA >> NO LARGO >> GRATUITO
A cantora e compositora Juliana Amaral é uma devota do samba. Dedicou 2 de seus 5 discos autorais ao gênero, investigando o samba como poética, fazer político e musical, modo transitivo de ser e viver. Em constante pesquisa, há 20 anos conduz sua roda mensal no Ó do Borogodó, tradicional casa de samba e choro de São Paulo. Acompanhada por Alexandre Ribeiro (clarinete), Paulo Ribeiro (violão), Ildo Silva (cavaco), Roberta Valente (pandeiro) e Samba Sam (percussões), apresenta uma coleção de canções que demonstram a capacidade admirável e subversiva do samba de ser, ao mesmo tempo, alegre e triste, sofisticado e popular, trágico e cômico.
Juliana Amaral (voz), Alexandre Ribeiro (clarinete), Paulo Ribeiro (violão), Ildo Silva (cavaco), Roberta Valente (pandeiro) e Samba Sam (percussões)- Dom 28/07 16h30 - NO LARGO//GRATUITO
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PAGODE DA 27 >> NO CINE-TEATRO / PORÃO >> GRATUITO
retirada de ingresso a partir das 19h30, conforme capacidade da casa
abertura cine-teatro/porão 20h
O Pagode da 27 é uma das principais comunidades de samba do Estado de São Paulo. Fundada em 2005, promove, desde então, rodas de samba semanais sediadas no bairro do Grajaú, extremo sul da capital paulista, na antiga Rua 27, que já foi considerada a mais violenta de São Paulo. Além de movimentar a economia local, promover a cultura do samba, da negritude e da periferia, o grupo também desenvolve eventos socioculturais no bairro, como campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e livros. Por isso, o Pagode da 27 é reconhecido atualmente como Patrimônio Cultural da cidade de São Paulo.
O Pagode da 27 nasceu com o propósito de resgatar a tradição da roda de samba, um espaço que promove sambas autorais compostos pelos integrantes da comunidade e parceiras/os, além de receber grandes nomes do samba como convidadas/os. Com quase duas décadas de trajetória, a 27 possui três álbuns lançados, com participações de Criolo, padrinho da comunidade, Reinaldo, Carica, Bira Presidente e Ubirany (Fundo de Quintal).
Os sambas autorais da comunidade versam principalmente sobre questões estruturais do Brasil, como a realidade da favela e de seus moradores, descasos do poder público, racismo, violência contra corpos pretos e periféricos, ressaltando a importância de temas como coletividade, consciência política, classe e raça como forma de resistência e existência. Já participaram das rodas semanais da 27, além de Criolo e Reinaldo, nomes como Cléber Augusto, Renato da Rocinha, Leci Brandão e Almirzinho.- Ter 16/07 21h30 - NO CINE-TEATRO//PORÃO - GRATUITO retirada de ingresso a partir das 19h30, conforme disponibilidade
- Ter 30/07 21h30 - NO CINE-TEATRO//PORÃO - GRATUITO retirada de ingresso a partir das 19h30, conforme disponibilidade
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mãeana canta JG
O show "mãeana canta JG" retorna a Casa de Francisca após temporada de sucesso em Salvador/BA, onde o espetáculo nasceu e onde vive hoje a artista nascida no Rio de Janeiro. O repertório do show é composto pela mistura entre as canções eternizadas pelo baiano João Gilberto e os atuais sucessos do pernambucano João Gomes. Juazeiro e Petrolina se encontram na ponte formada por mãeana, resultando no que ela apelidou de "Pisa Nova", a levada do Piseiro com a intenção da Bossa Nova. O canto virá acompanhado pela guitarra de Bem Gil e pela percussão da Victória dos Santos, emoldurados pela estética singular de mãeana que também transforma os palcos por onde passa.
abertura da casa 19h30- Qua 31/07 21h30 - em pé
- Qui 01/08 21h30 - em pé
- Sex 02/08 22h00 - em pé
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COMO DOIS E DOIS
abertura cine-teatro/porão 19h30
Os duetos de cantores têm uma larga tradição na música popular. Ao contrário das duplas, que normalmente tem caráter mais permanente e um sentido de carreira conjunta, os duetos vêm da junção ocasional de dois artistas que têm suas trajetórias individuais, que não por isso se alteram.
Entre nós, por exemplo, Carmem Miranda os adorava, o que gerou antológicas dobradinhas com as principais vozes de seu tempo. Tivemos duetos famosos na música popular brasileira, seja pela quantidade de gravações (Francisco Alves e Mário Reis), seja pelo sucesso do encontro (Dick Farney e Lúcio Alves, Tom Jobim e Elis Regina), seja pelo impacto artístico sobre determinada época (Chico Buarque e Bethânia, que rendeu um disco antológico; Chico e Caetano, que rendeu programa de televisão etc.).
Pra falar um pouquinho dessa história, Juliana Amaral, Paula Sanches, Cadu Ribeiro e Fernando Szegeri formam 6 diferentes duetos, interpretando canções, sambas e marchas dos anos 30 até hoje. Lis de Carvalho no piano, Gregory Andreas no cavaquinho, Renato Enoki no baixo e Claudinho Oliveira na bateria completam o time de músicos.
Essa apresentação traz clássicos, traz duetos que estavam escondidos e duetos contemporâneos.
Uma ode ao dueto!- Qua 31/07 21h30 - NO CINE-TEATRO//PORÃO
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EDU RIBEIRO TRIO convida TONINHO FERRAGUTTI
abertura cine-teatro/porão 20h
Ganhador de 5 Grammys e um dos melhores bateristas brasileiros da atualidade, Edu Ribeiro lança News, novo álbum de seu trio. Com a formação guitarra, contrabaixo e bateria eternizada em álbuns como "Bright Size Life" (Pat Metheny, Jaco Pastorius e Bob Moses, 1976) e "EnRoute" (John Scoofield, Steve Swallow e Bill Stewart, 2003) mas com a diferença de ter um baterista como líder, Edu Ribeiro ao lado de Bruno Migotto no contrabaixo e Vinícius Gomes na guitarra, traz essa sonoridade para suas concepções de composição e interpretação, sempre baseadas na tradição brasileira. Neste trabalho, Edu divide as composições com algumas de suas influências na condução da música e carreira como Chico Pinheiro, Hamilton de Holanda, Fábio Torres e os companheiros Bruno e Vinícius. "Quis gravar músicas que fizeram parte da minha vida, músicas que toquei muitas vezes em países diferentes diretamente com seus compositores, aqui redesenhadas com uma nova perspectiva que representa esse momento que estou vivendo.
Esse álbum nasceu da vontade de registrar músicas importantes na minha trajetória e se transformou em algo novo. Gravei músicas que toquei diversas vezes em diferentes países, que me fizeram me reinventar para criar uma participação ativa da bateria, que me renderam muitas transcrições de outros músicos por sua levada e que me instigaram a criar solos que soem como uma outra composição, feita na bateria em cima dessa estrutura.
Também tive a vontade de reverenciar alguns parceiros que me influenciaram diretamente em nossa jornada de trabalho. Músicos da minha geração que, de tão próxima amizade e de tanto respeito musical, acabaram me deixando participar de alguns momentos da geração de sua arte, como se estivesse participando de uma gestação, pensando nos detalhes, no nome, no quarto, na cor da parede onde vai ser pendurado o quadro com a foto do rebento. É assim que penso que nasce uma obra em qualquer arte. Na música, qualquer motivo melódico, ideia rítmica ou mesmo uma peça inteira, nascem de um momento único de geração, do ápice da espontaneidade de cada um, sendo lapidada posteriormente com todo o carinho, em momentos de muita concentração e expectativa.
Depois que trouxe essas músicas para meu novo trio, com os queridos Vinícius Gomes e Bruno Migotto, tive a certeza de que o passar do tempo me trouxe coisas boas como novos timbres, novas sonoridades e novas expectativas. Essas novidades que apareceram naquelas músicas que eu já tocava há muito tempo, me trouxeram um frescor muito forte que me fez compor mais duas músicas novas inspiradas nessa formação. Um trio de guitarra me remete às proveitosas tardes de estudo com meu amigo Chico Pinheiro. Porém, quando fui tocar algo que fazíamos juntos há 10 anos, eu já tinha um outro som de bateria, já havia vivenciado outras polirritmias e outros assuntos que me deixaram claro que tinha novidade no meu som. Assumi essa novidade e assumi meus novos timbres. Sempre tive um som de bateria tradicional mas me coloco disposto a experimentar outros sons aqui, misturando timbres tradicionais da percussão com os timbres modernos dos novos pratos e abafamentos que nunca estiveram presentes na minha palavra.
Espero que vocês gostem destas "News" que preparei para vocês.- Qui 01/08 21h30 - NO CINE-TEATRO//PORÃO
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Bebê Kramer & Trio in Uno >> CINE-TEATRO / PORÃO
abertura cine-teatro/porão 20h
Bebê Kramer, um dos maiores acordeonistas do Brasil, alia seu talento às sonoridades autênticas do Trio in Uno(Paris, França). Conceberam e gravaram este álbum após o sucesso do primeiro concerto juntos no New Morning, em Paris, em dezembro de 2023. "Este disco transcende fronteiras, explorando com maestria a diversidade e a riqueza da música latino-americana e da música brasileira em particular. A honestidade da proposta e a cativante exploração musical tornam esta obra uma experiência verdadeiramente envolvente e memorável." Sérgio Assad
Bebê Kramer - Acordeão
Giulia Tamanini - Saxophone soprano
Jose Ferreira - Violão 7 cordas
Diego Cardoso - Violoncelo- Sex 02/08 22h00 - NO CINE-TEATRO//PORÃO
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ANTONIO NOBREGA
Um show síntese do trabalho musical de Antonio Nóbrega. Nele estão presentes obras criadas quando integrava o Quinteto Armorial, canções dos seus últimos álbuns e obras inéditas. Uma viagem onde o cantor, multi-instrumentista e dançarino Antonio Nóbrega interpreta baiões, choros, cocos, maracatus, frevos etc seus e em parceria com os letristas e poetas Wilson Freire e Bráulio Tavares. Nóbrega se fará acompanhar de um quarteto formado pelos músicos Edmilson Capelupi (violão 7 cordas), Olivinho (acordeom), Gê Côrtes(baixo) e Adriano Busko (bateria). Um show versátil em que a plateia também é convidada a participar cantando, dançando e cirandando.
Antonio Nóbrega
Nascido no Recife, começou a estudar violino aos oito anos. Em 1971, Ariano Suassuna convidou-o para integrar o Quinteto Armorial. A partir daí, passou a estudar o universo da cultura popular e a criar espetáculos de teatro, dança e música nela referenciados. Entre eles: Brincante, Segundas Histórias, O Marco do Meio Dia, Figural, Na Pancada do Ganzá, Madeira Que Cupim Não Rói, Pernambuco Falando para o Mundo, Lunário Perpétuo, Nove de Frevereiro, Naturalmente, Húmus, Recital para Ariano, Semba, Rima, entre outros. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Shell de Teatro, o Tim de Música, APCA, Mambembe, Conrado Wessel, Governador do Estado de São Paulo.
Com seus espetáculos, o artista tem viajado pelo Brasil e outros países. Recebeu duas vezes a Comenda do Mérito Cultural. Tem 12 CDs gravados e 3 DVDs. Em novembro de 1992, fundou com Rosane Almeida – atriz, bailarina e sua esposa – o Instituto Brincante, em São Paulo. Em 2014, o cineasta Walter Carvalho realizou o longa-metragem Brincante, dedicado à sua trajetória artística. Dedica-se atualmente em escrever uma obra ensaística sobre a cultura popular brasileira.
abertura da casa 19h30- Qui 08/08 21h30 - em pé/sentado
- Sex 09/08 22h00 - em pé/sentado
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JOÃO CAMARERO >> CINE-TEATRO / PORÃO
abertura do cine-teatro/porão 20h
João Camarero, 34 anos, é compositor e violonista. Participa de inúmeras gravações como músico, arranjador e diretor musical. Colabora com grandes nomes como Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Dori Caymmi, Francis Hime, Mônica Salmaso, Alaíde Costa, entre outros. Com destacada atuação como solista, se apresentou por importantes salas de concerto ao redor do mundo. Atualmente integra o Conjunto Época de Ouro, é curador no Cultura Artística, dirige o IREE Cultura e é editor no selo Dissonante da Editora Contracorrente.- Sex 09/08 22h00 - NO CINE-TEATRO//PORÃO
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A Hora do Lobo // Lupicínio e outros trágicos - Celsim, João Camarero e Arthur Nestrovski
"Lupicínio é nosso Shakespeare", dizia Zé Celso Martinez Corrêa. Cinquenta anos depois de sua morte, a obra de Lupicínio (1914-74) está consagrada em gravações e regravações, e na memória de todos nós. Canções como "Nervos de Aço", "Volta" e "Nunca" são exemplos supremos do "outro lado" do samba: a música trágica, o repertório lunar, que contrabalança as alegrias e a festa. Canções da hora do lobo: entre a noite e a madrugada, quando vêm as maiores angústias e os piores pesadelos.
Neste espetáculo, lado a lado com uma dezena de clássicos do compositor gaúcho, vamos ouvir também obras-primas de autores como Cartola, Nelson Cavaquinho, Batatinha, Paulo Vanzolini e mesmo a dupla Tom Jobim-Vinicius de Moraes, com um esquecido samba-canção pré bossa nova. Há espaço ainda para um standard norte-americano, "Cry me a River", em versão brasileira, e também para cancionistas mais novos, como Paulinho da Viola e Zé Miguel Wisnik.
Tudo isso no predestinado metal da voz de Celsim, acompanhada por dois dos maiores violonistas brasileiros, João Camarero e Arthur Nestrovski. Um e outro já tinham tocado e gravado com Celsim e também entre si; mas só agora estreia o trio, recriando em formato inédito os inigualáveis roteiros humanos de Lupicínio e outros trágicos.
Celsim é cantor, compositor e produtor musical. Lançou 8 CDs de música popular, sendo os mais recentes Divina Dádiva-Dívida / Elizeth Cardoso, com o violonista João Camarero (Circus) e O Herói das Estrelas & A Anja Astronauta canções de Jorge Mautner e Nelson Jacobina para crianças de todas as idades, (SescSP). Também escreve, dirige e edita filmes; e integra o Teatro Oficina desde 1994. Fez a direção artística do álbum A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares (Circus), Grammy Latino 2015-16/ Melhor Álbum de Música Brasileira.
João Camarero é violonista e compositor. Lançou os discos solo João Camarero (Acari), Vento Brando e Gentil Assombro (GuitarCoop).Como músico, arranjador e diretor musical, colabora com grandes nomes como Maria Bethânia, Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Mônica Salmaso, e Yamandu Costa, entre outros. Integra o Conjunto Época de Ouro, dirige o IREE Cultura e é editor no selo Dissonante da Editora Contracorrente.
Arthur Nestrovski é violonista e compositor. Lançou os CDs solo Jobim Violão, Chico Violão (Biscoito Fino) e Violão Violão (Circus); e o DVD O Fim da Canção (com Wisnik e Tatit, SESC), entre outros. Foi diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), 2010-22; e diretor artístico do Festival de Inverno de Campos do Jordão, 2012-22. Autor de Outras Notas Musicais (PubliFolha) e Tudo Tem a Ver – Literatura e Música (Todavia), entre outros livros.
abertura da casa 19h30- Ter 20/08 21h30
- Qua 21/08 21h30