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Agora é minha voz // ROMULO FRÓES
Após seus concorridos shows em que apresenta versões muito pessoais para o clássico Transa de Caetano Veloso, Romulo Fróes retorna a Casa de Francisca para uma apresentação solo em que, acompanhado apenas de seu violão, apresenta de modo intimista um repertório formado por canções que fazem parte de todos os seus discos, traçando um amplo panorama de sua longa e reconhecida carreira discográfica. Para além de seu repertório pessoal, Romulo interpretará canções do Passo Torto, grupo do qual faz parte ao lado de Kiko Dinucci, Marcelo Cabral e Rodrigo Campos e também de grandes artistas da música brasileira, com quem teve a oportunidade de colaborar como diretor artístico, caso de Jards Macalé e Elza Soares, para quem compôs especialmente ao lado de Alice Coutinho, "Mulher do Fim do Mundo", canção que marcou profundamente a carreira da cantora ao final de sua trajetória.
Cantor, compositor e produtor paulistano, Romulo Fróes tem em sua discografia, dez discos solos lançados: Calado (2004), Cão (2006), No Chão Sem O Chão (2009), Um Labirinto Em Cada Pé (2011), Barulho Feio (2014), Por Elas Sem Elas (2015), Rei Vadio_ As Canções de Nelson Cavaquinho (2016), O Disco Das Horas (2018), Aquele Nenhum (2021) e Ó Nóis (2021). Com o grupo Passo Torto, do qual faz parte junto a Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral, lançou três discos: Passo Torto (2011), Passo Elétrico (2013), ambos premiados no Prêmio da Música Brasileira e Thiago França (2015), este último uma parceria entre o grupo e a cantora Ná Ozzetti. Romulo também lançou um disco em parceria com o cantor e compositor César Lacerda, intitulado O Meu Nome É Qualquer Um (2016) e outro com o cantor e compositor Tiago Rosas intitulado Na Goela (2023). Atuante na cena musical independente, é um de seus principais interlocutores, tendo publicado textos críticos sobre a música brasileira em diversos veículos da imprensa, realizado documentários, trilhas sonoras, curadorias musicais, além de produzir e dirigir discos e shows de outros artistas como Elza Soares, Jards Macalé, Benito Di Paula, Rodrigo Campos, Juliana Perdigão, Clima, Rodrigo Vellozo, Morris, Guilherme Held, Pipo Pegoraro e Cacá Machado. Além das já citadas Elza Soares, Ná Ozzetti e Juliana Perdigão, suas composições já foram gravadas por diversas cantoras como Juçara Marçal, Nina Becker, Jussara Silveira, Mariana Aydar, Mona Gadelha, Laura Aufranc, Tika, Anna Vis, entre outras.
abertura da casa 20h- Qui 23/03 21h30
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Nina Becker // Love Love Love
LOVE LOVE LOVE, um ensaio sobre Caetano.
NINA BECKER passeia pelas canções de CAETANO VELOSO que tocavam na vitrola da sua casa quando era ainda criança. Investigando a musicalidade dos discos do início da carreira do compositor, nesse show ela traz reminiscências afetivas de sua primeira infância e da geração de seus pais, que viviam a juventude libertária dos anos 70.
"Cantar essas canções, me traz a sensação do colo que recebia da minha mãe quando era pequena, é a origem desse afeto que culminou nesse projeto", diz Nina.
Em formato de ensaio aberto, o repertório se configura investigativo. A cada apresentação, músicas entram e saem do roteiro, sem o compromisso de que os arranjos estejam totalmente resolvidos. A palavra ensaio traduz a qualidade informal da apresentação, onde Nina conversa com o público e conta histórias, como um convite para visitar a sala de sua casa.
Nina também apresenta no roteiro algumas canções autorais influenciadas pela obra do artista, em um espetáculo em que a sonoridade é baseada no diálogo entre uma geração mais recente, com PEDRO SÁ (guitarra), PAULO EMMERY (baixo), PEDRO FONTE (bateria) e a presença de TOMÁS IMPROTA, pianista que fez participações icônicas nas turnês e nos discos da fase inicial da discografia de Caetano, como MUITO, JOIA e CORES NOMES.
Com arranjos adaptados para a formação de sua banda atual, ela apresenta pérolas nem sempre muito conhecidas do grande público, como a delicada PELOS OLHOS, e a roqueira SHOOT ME DEAD, da fase londrina de Caetano. Alguns destaques são ARACAJU, parceria com o próprio Tomás, e a jazzística OS MENINOS DANÇAM.
"Depois de passar dois anos em casa em meio à angústia da pandemia, o que mais precisava agora era regenerar os afetos e promover reencontros e abraços entre amigos, me reconectar com essa fase tão bonita da minha vida, relembrando também momentos incrivelmente ricos da nossa história".
abertura da casa 20h- Sex 24/03 22h00
- Sáb 25/03 22h00
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ALMOÇO & MÚSICA // QUIMBARÁ
Da delicadeza e do lirismo da Cuba antiga às festas e danças de Porto Rico e Colômbia, o grupo paulistano Quimbará interpreta ritmos do Caribe hispânico, son cubano, bolero, salsa e chá-chá-chá.
- Sáb 25/03 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Sáb 25/03 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
- Dom 26/03 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Dom 26/03 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
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METÁ METÁ
Metá Metá é formado por Juçara Marçal (voz), Thiago França (sax) e Kiko Dinucci (guitarra) desde 2008. A banda tem 3 discos lançados e 2 EPs, e tem despertado a atenção da crítica por fazer uma nova abordagem na música brasileira, fora dos clichês conhecidos, fundindo elementos da canção brasileira com música africana, jazz e rock. O grupo se destacou também pela aproximação da cultura afro-brasileira difundida pelos cultos afro- religiosos (candomblé) de influência yoruba, fon e bantu. "Metá Metá" em yoruba quer dizer "três ao mesmo tempo".
Metá Metá é o centro de uma nova cena musical na cidade de São Paulo, na qual artistas de um mesmo núcleo, como Romulo Fróes, Rodrigo Campos e Passo Torto, trabalham de forma colaborativa. Esse núcleo criativo lançou em 5 anos cerca de 30 discos, além de colaborar para artistas como Tony Allen, Criolo, Tom Zé e Elza Soares. No primeiro disco Metá Metá (2011), a banda mostrava um som minimalista, com poucos instrumentos, combinando polifonia e silêncio. No segundo álbum MetaL MetaL (2012), o grupo radicalizou a sonoridade e promoveu a interseção de vários elementos, como música brasileira, africana, latina, free jazz, punk rock e avant-garde. O álbum arrancou elogios de publicações como The Guardian, The Independent, Rolling Stone, The Wire, Les Inrockuptibles e Libération. O grupo passou por festivais como Roskilde, Transmusicales e Mawazine. Em seu terceiro álbum, MM3, Metá Metá apresenta um novo caminho, com fortes influências da África do Norte, de países como Marrocos, Etiópia, Niger e Mali. MM3 foi gravado ao vivo em três dias e traz em sua sonoridade muita flexibilidade, dinâmica e improvisação, buscando ser fiel à sensação de êxtase, catarse e transe que o grupo transmite em seus shows. MM3 conta com a colaboração dos músicos Marcelo Cabral (baixo) e Sergio Machado (bateria) na execução e criação dos arranjos e apresenta canções em parcerias com compositores como Rodrigo Campos e Siba.
abertura da casa 20h- Ter 28/03 21h30 - show em pé/sentado
- Qua 29/03 21h30 - show em pé/sentado
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BANDA MANTIQUEIRA
D’RIviera, Wynton Marsallis, Hamilton de Holanda, entre outros, é a big band que mais excursionou para fora do Brasil. A idéia do que é hoje a BANDA MANTIQUEIRA surgiu na cabeça do Nailor Azevedo, o Proveta, em 1983. Nessa época, ele morava com outros músicos numa "república" no baixo do Bixiga, em São Paulo. Nas conversas com Walmir Gil, um dos seus amigos mais próximos, comentava que "a big band é a melhor escola para o aperfeiçoamento do instrumentista pela necessária disciplina que essa formação impõe". Com confessa influência das orquestras de Severino Araújo, Thad Jones, Count Basie e Duke Ellington, Proveta procurou uma forma de contato com a obra dos grandes compositores brasileiros – Pixinguinha, Cartola, Nelson Cavaquinho, Tom Jobim, entre outros – e passou a escrever arranjos para as composições desses grandes mestres, contando com a imprescindível colaboração do trompetista Walmir Gil e do violonista e contrabaixista Edson Alves. O primeiro CD da banda – ALDEIA – logrou obter nominação para o prêmio GRAMMY – a mais alta condecoração da indústria fonográfica mundial – na categoria de Melhor Performance de Jazz Latino, em 1998. Em outubro de 2000, foi lançado o segundo CD – BIXIGA – homenagem ao bairro paulistano onde moram grande parte dos músicos da banda.
Abertura da casa 20h- Qui 30/03 21h30
- Sex 31/03 21h30
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ALMOÇO & MÚSICA // ANNÁ CANTA GONZAGÃO
O tempo passa feito ventania e não apaga a chama de Luiz Gonzaga, Gonzagão ou Mestre Lua, para os mais íntimos.
Anná mergulha de corpo e voz no repertório do Rei do Baião nesta retomada dos festejos juninos. A ventania do tempo faz o fogo crescer e virar fogueira de São João.
Misturando clássicos como "Xote das Meninas" com raridades como "Adeus Iracema", Anná homenageia o icônico Luiz Gonzaga com canções que atravessam gerações e marcam o cancioneiro popular brasileiro.
Anná - voz e triângulo
Matheus Marinho - bateria
Beatriz Lima - baixo
Cimara Fróis - sanfona- Sáb 01/04 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Sáb 01/04 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
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ALINE FRAZÃO (LUANDA) // UMA MÚSICA ANGOLANA
Aline Frazão, cantora e compositora de Luanda, regressa ao Brasil para um show a solo focado no seu novo álbum "Uma Música Angolana", celebrando as conexões musicais entre Brasil e Angola, a força da poesia e uma geografia afetiva que vem sendo traçada ao longo de mais de 10 anos de carreira.
abertura da casa 20h- Sáb 01/04 22h00
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ALMOÇO & MÚSICA // DANILO MORAES E FORRÓ PICADINHO convidam JANAYNA PEREIRA
Danilo Moraes e Picadinho apresentam baile que passeia por um repertório autoral e releituras de forrós, baiões, cocos, xaxados, xotes e arrastapés. O show contará com a participação especial de Janayna Pereira, grande artista e representante do forró nas últimas duas décadas. No repertório, teremos canções autorais que foram lançadas ao longo da pandemia, tais como "Vento Vem", parceria com Zeca Baleiro, "Promessa", (de Danilo e Janayna) e outras composições de Danilo que fizeram parte do repertório de sua antiga banda Banguela Banguela e da antiga banda de Janayna, o Bicho de Pé, da qual ela é compositora da maior parte das canções.
Apresentando canções melodiosas com letras bem humoradas e ritmo sempre animado, o quarteto também homenageia artistas como Jacinto Silva, João do Vale, Trio Nordestino, Marinês, Bezerra da Silva além de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos.
A banda é formada por
Danilo Moraes
Pablo Moura
Guegué Medeiros
Alisson Lima- Dom 02/04 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Dom 02/04 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
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MARIANA AYDAR E FEIJUCA // SESSÃO EXTRA!
No show AQUI EM CASA, Mariana Aydar e Fejuca apresentam versões da música brasileira que sempre os acompanharam em diversos momentos de suas vidas. Canções especiais que de alguma forma foram marcantes.
Os artistas são mais do que parceiros musicais, são melhores amigos, além de comadre e compadre! Num clima intimista, descontraído e despretensioso, trazem para o palco a sala de vossas casas onde acontecem as conversas e os encontros mais especiais.
Sucessos como "Táxi Lunar", "Amor que vai" e "Espumas ao Vento" são clássicos presentes no repertório! AQUI EM CASA é um daqueles shows que resgatam memórias através da música, do aconchego, da proximidade com o público, das histórias em família e da trajetória da amizade de ambos!
abertura da casa 20h- Ter 04/04 21h30
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GUINU
Mineiro, natural da região nordeste de Minas Gerais, se mudou para o Rio de Janeiro em 2012 e começou o seu trabalho como músico e produtor musical na cidade. Acompanhando artistas como Planet Hemp, Iza, Julia Mestre, Caio Prado e Baco Exu do Blues, se consolidou como instrumentista. Após anos desenvolvendo a sua musicalidade e personalidade artística sentiu que era o momento de apresentar o seu trabalho autoral. Desse movimento nasceu o álbum Palagô.
O disco será lançado pelo selo Razor N Tape de NY em formato digital e uma tiragem especial em vinil distribuído para América, Ásia e Europa.
Nas suas dez faixas, Palagô passeia por vários gêneros da música brasileira sem perder a identidade.
Daniel Conceição (Bateria)
Weslei Rodrigo (Baixo)
Gustavo Pereira (Guitarra)
Guinu (Teclado)
abertura da casa 20h- Qua 05/04 21h30
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Bicudos convida Douglas Germano
Os Bicudos apresentam show de seu primeiro álbum LEVANTE que reúne músicas instrumentais e canções autorais da dupla formada pelos multi-instrumentistas Grazi Pizani e Pedro Moreira, trazendo vertentes populares brasileiras e diaspóricas que vão desde o samba e o choro até o afro e o jazz.
Parceiros de carreira e de vida, o duo paulistano sobe ao palco munido de trompete, trombone, percussão e vocais e é acompanhado por "Seu Conjunto" formado por Leonardo Gomes no violão 7 cordas, Rogério Clementino no contrabaixo e Matheus Marinho na bateria - além de contar com participação do cantor e compositor Douglas Germano.
Pedro Moreira - trombone, percussão, arranjos e voz
Grazi Pizani - trompete, flugelhorn, arranjos e voz
Leonardo Gomes - violão 7 cordas
Rogério Clementino - contrabaixo
Matheus Marinho - bateria
Douglas Germano - voz e violão- Qui 06/04 21h30
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GUINGA e LÍVIA NESTROVSKI
O show "Ramo de Delírios" celebra o encontro do compositor carioca Guinga com a cantora Lívia Nestrovski. O repertório escolhido por Lívia e Guinga parte de canções autobiográficas do artista e tece uma trama de imagens oníricas através das letras de parceiros como Aldir Blanc, Paulo César Pinheiro, Mauro Aguiar, Edu Kneip, entre outros.
Com o convite feito por Lívia Nestrovski para este duo, Guinga revisita sua obra, além de apresentar composições inéditas nesta parceria com a cantora.
abertura da casa 20h- Sex 07/04 22h00
- Sáb 08/04 22h00