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KIKO DINUCCI // RASTILHO
O compositor/violonista/guitarrista das bandas Metá Metá e Passo Torto apresenta ao público seu premiado álbum solo, Rastilho, gravado apenas com violão.
Focado nas possibilidades percussivas do instrumento, Kiko Dinucci traz uma abordagem baseada em características melódicas e rítmicas com influências que vão do violão de Baden Powell às linhas melódicas do guembri marroquino.
abertura da casa 20h- Qua 18/05 21h30
- Qui 19/05 21h30
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IJÓ
Rubens Oliveira é bailarino e coreógrafo, há 20 anos desenvolve pesquisa, experimentações estéticas e tecnológicas para conectar artistas da dança com a música e outras linguagens artísticas. Em 2018 foi premiado com o APCA na categoria melhor coreografia com o Subterrâneo da Cia Gumboot Dance Brasil, dirigiu o Show Nômade da artista Lenna Bahule e atuou como coreógrafo e bailarino nos videoclipes: Aseptic (Rafael Kent, 2020), Saci (Baiana System, 2019 que concorreu ao Grammy Latino). Em 2021 participou do Festival Rec-Beat com a performance Ancestral do Futuro.
IJÓ, dança em Ioruba, é o mais novo projeto do coreógrafo. É da territorialidade Africana que Rubens traz a inspiração e referência para construir um espaço de rito, onde a dança e a música não se separam, são um corpo só.
Com o desejo de valorizar e evidenciar o papel da dança e do corpo na cidade, Rubens Oliveira faz a curadoria de IJÓ, convida artistas da dança de diferentes linguagens para performarem juntos no palco em um show dançante. Em parceria com a Casa de Francisca o show tem como proposta conduzir o público aos portais sensoriais da dança e música.
"Será uma noite para apreciar encontros artísticos e também inspirar possíveis descobertas corporais" - Rubens Oliveira
abertura da casa 20h- Sex 20/05 22h00
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Breno Ruiz e Roberto Leão convidam Renato Braz e Mario Gil
"Alegria" é uma homenagem do português Roberto Leão e do brasileiro Breno Ruiz a 100 anos de música brasileira: de Heitor Villa-Lobos a Tom Jobim e Dori Caymmi à geração atual de compositores. Fala pela poesia de Paulo César Pinheiro, Vinicius de Moraes, Dolores Duran e Nelson Motta. Fala da alegria da beleza. Da consolação da beleza. Dos dias com dores e festejos, com pequenas eternidades e interrupções. De um Brasil que, pela arte, ajuda o mundo a viver.
"Pensei por muito tempo que a melancolia brasileira era meio sem inverno. Uma melancolia de pura contemplação, como a síndome de Stendhal aplicada ao sol, à paisagem natural e humana de um país. Seria uma melancolia pela demasia, como se amar exagerasse, a beleza exagerasse. Depois, há a música, com esse filão de pura elegância onde cantar é intensidade em contenção. Na música o Brasil vai ao limite dessa impressão de fazer som a partir do diamante, cintilação de luz que usa sol e água, acende na noite e dentro e corta. Tudo na cultura brasileira matura na sua própria maravilha mas a música tem instantes inacreditáveis, julgo eu que por ser a preferida de Deus.
Lenta melancolia perfeita onde a voz se estende num fôlego virtuoso. Como dizia, intensa mas sem grito. O grito é todo educação, brio, uma disciplina espiritual. Esta música brasileira acontece como acontecem as revelações aos sábios do oriente, profunda meditação, conhecendo afinal o segredo do possível transcendente.
Há um inverno na melancolia brasileira, sim, talvez mais seco mas surpreendentemente frio. Não é uma estação à altura de todos. Abre no calendário apenas daqueles que acolhem os abalos mais puros. Tão bela voz de Roberto Leão, tão belo piano de Breno Ruiz, esses compositores sagrados, é tão evidente que a melancolia brasileira é uma prece".
Valter Hugo Mãe
abertura da casa 20h- Sáb 21/05 22h00
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ALMOÇO & MÚSICA // O FORRÓ DO ZÉ PITOCO
Aos 64 anos, o compositor, arranjador, cantor, clarinetistas, saxofonista, pandeirista, baterista e zabumbeiro pernambucano José Alves Sobrinho, o Zé Pitoco, celebra 50 anos de carreira em disco que reune grandes convidados como Mônica Salmaso, Vanessa Moreno e Luciana Alves - filha de Zé Pitoco - além do cantor e compositor Chico César.
Ze Pitoco - voz, sax, clarinete, zabumba
Olivinho - acordeom
Guegué Medeiros - bateria
Lau Trajano - Baixo
Fabio Leal e Dido Trajano - percussão
Henrique Araujo- cavaquinho
Luciana Alves - voz- Sáb 21/05 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Sáb 21/05 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
- Dom 22/05 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Dom 22/05 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
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HÉLOA // yIDé
yIDé é o terceiro álbum de carreira de Héloa, um marco em sua história. Com produção de Carlinhos Brown e Yuri Queiroga, conta com participações de grandes nomes da música brasileira: Margareth Menezes, Mateus Aleluia, Lia de Itamaracá, Luis Caldas, Maestro Spok e do Grupo Indígena Sabuká Kariri-Xocó. O álbumTraz canções que exaltam as forças espirituais e de matriz africana e indígena evocando deuses, orixás, caboclos, inkisis, voduns, gritos de liberdade, esperança e fé tudo isso envolto em uma linguagem pop, mas que traz o sagrado ancestral como fio condutor do projeto. Variados ritmos que permeiam esse trabalho, todos de matrizes africanas espalhados mundo afora como o ijexá, o reggae, o pop, a ciranda, samba-reggae, samba duro, hip hop, dancehall, funk, rojão dão o tom do álbum que tem todas as percussões tocadas pelo mestre Carlinhos Brown.
Com um canto forte e com vocais refinados, a artista, que é também compositora de 9 das 10 faixas do álbum, traz a cada faixa uma interpretação que vai da doçura à força e letras que abordam questões que refletem sobre racismo, homofobia, liberdade feminina, respeito às diversidades, a luta dos povos originários e o direito a culto das tradições afrobrasileiras e à terra.
Para Casa de Francisca, Héloa faz um pré lançamento do álbum, com formato reduzido, acompanhada por Michele Abu na percussão e Yuri Queiroga na guitarra, violão e sintetizadores, apresentando as canções do yIDé e outras de sua carreira que completou em 2021 seus 15 anos de carreira com o lançamento do seu DVD Afluentes.
"É um disco de legado histórico, uma obra que carrega memória ancestral através dos tambores, da tradição oral, dos cantos sagrados, das saudações e evocação da natureza envolto em uma produção pop, com refrãos que convida o público a entoar um canto de liberdade", Héloa
"Héloa é uma artista que se debruça em buscar a verdadeira história dos seus antepassados, Consequentemente contribui para a reconstrução da história do Brasil que nos foi negada. Artistas como ela são a continuidade do legado deixados pelos nossos ancestrais e carregam consigo a importante missão de reescrever e preservar nossa memória." Mateus Aleluia
abertura da casa 20h- Qua 25/05 21h30
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CIDA 70
A partir do programa do Canal Brasil "Um Copo de Veneno", que foi ao ar em janeiro e fevereiro de 2020, retiramos as canções de cada episódio e fizemos um ålbum, que teria seu lançamento em um show que não aconteceu em março de 2020.
Tudo guardado, começamos a veicular o repertório nas plataformas digitais em novembro do mesmo ano. Em janeiro de 2022 estreei o show na Casa de Francisca já misturado com canções que foram sendo incorporadas ao repertório, muito em função da comemoração dos meus 70 anos. Em março, premiada pela Lei Aldir Blanc, fizemos a filmagem deste show nos estúdios da gravadora Kuarup, como material concreto deste trabalho musical, com toda a competência e rigor profissional.
Enquanto este material não fica pronto, retorno à Casa de Francisca para fazer outro show, uma mescla do repertório anterior e de algumas novas canções de Juliano Holanda, Fagner, Sergio Sampaio, Eduardo Dusek, Chico Buarque, Rita Lee, Bertolt Brecht e Renato Russo.
Então vou estar aí apresentando um repertório potente, teatral e extremamente poético, sem deixar que a ideia de um copo de veneno sorvido até o fim nos afaste da reconstrução da nossa sensibilidade, do nosso ofício, depois de termos sido declarados inúteis: nós, artistas, e a cultura do Brasil.
Cida Moreira
Outono de 2022
abertura da casa 20h- Qui 26/05 21h30
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CARAVANA TONTERIA
Caravana Tonteria é um quarteto formado pela atriz Letícia Sabatella (composições e voz), pelo ator e multi-instrumentista Fernando Alves Pinto (serrote, trompete, violão e voz) e pelos músicos Paulo Braga (piano) e Zéli Silva (contra-baixo), que tem em seu repertório canções autorais (todas de Letícia) e outras de grandes referências da música universal como Chico Buarque, Cole Porter, Kurt Weill, Duke Ellington e Carlos Gardel. Ambientado simbolicamente em um cabaré itinerante, o show de música, com estilos heterogêneos, dialoga com a cena, garantindo um caráter mais performático à apresentação.
abertura da casa 20h- Sex 27/05 22h00
- Sáb 28/05 22h00
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ALMOÇO & MÚSICA // GRAND BAZAAR
Instigados pela música de diversas regiões do leste europeu e balkans, o Grand Bazaar faz um passeio festivo e dançante por estilos como klezmer, tarantella, fanfarra, jazz manouche e música cigana. Com apresentações cheias de energia, humor e alegria contagiante, o grupo convida todos a uma celebração coletiva, misturando culturas, temperos e sotaques: a música árabe e a judaica, o folclore e o jazz-rock, momentos de explosão e contemplação.
- Sáb 28/05 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Sáb 28/05 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
- Dom 29/05 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Dom 29/05 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
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FERNANDO CATATAU
Fernando Catatau é um compositor, cantor, guitarrista, produtor musical e artista plástico originário de Fortaleza (CE). Foi o fundador da banda Cidadão Instigado e é uma figura importante no cenário da musica brasileira. Agora Fernando Catatau anuncia uma nova caminhada. Depois de mais de duas décadas ao lado do C.I., esta prestes a lançar seu primeiro álbum solo.
De volta a Fortaleza depois de morar 15 anos em SP Fernando mergulhou em suas origens e passou um período de 4 anos elaborando o que seria esse álbum de estréia de sua carreira solo.
abertura da casa 20h- Qui 02/06 21h30
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Trio Gato com Fome ‘SEDENTO‘
Com 15 anos de estrada, o Trio Gato com Fome traz ao público seu novo álbum, SEDENTO, composto por 11 faixas autorais e que conta com as participações especiais de JOÃO CAVALCANTI na faixa "Responderei sambando" e CARLINHOS VERGUEIRO na faixa "Cantei meu samba", em que divide também a autoria com Cadu Ribeiro e Gregory Andreas.
Neste novo trabalho, a trinca chega acompanhada de muita batucada e um naipe de metaleira.
Com as participações de Conrado Bruno (trombone), João Poleto (sax e flauta) Natan Oliveira (trompete), Rafael Y Castro (bateria) e Julio Cesar (percussão), o show apresenta o repertório do disco e mais 4 canções de exploram gêneros sempre visitados pelo Trio como o ijexá, o samba-rock e o samba sincopado, além de um mambo.
Cheio de balanço e bom humor, o Trio explora toda sua irreverência e seu lado cênico, divertindo a plateia, especialmente nos sambas de breque "Minha vez no festival" e "Sedento".
O espetáculo evidencia a devoção do Trio ao samba, presta reverência aos mestres e atesta que o samba paulista está mais vivo do que nunca.
abertura da casa 20h- Qua 08/06 21h30 - nova data!