-
DJ THIAGO XÁ >> NO LARGO >> GRATUITO
DJ Thiago XÁ
DJ desde 2005, vem se apresentando em diversos estados e regiões do país, aprofundando seu contato com o Brasil, sua cultura e sua música. Traz para as pistas o resultado de mais 20 anos de pesquisa musical como DJ, radialista e colecionador de discos. Dialogando com as referências do público e sempre apresentando novidades, costura de forma singular em seus sets 100% em vinil uma vasta pesquisa em música brasileira e gêneros como funk, soul, hip hop, boogie, jazz, ska e afrobeat. Já dividiu palco com importantes nomes da música nacional como Jorge Ben Jor, Nação Zumbi, Mundo Livre SA, Criolo, Naná Vasconcelos, Chico César, Elba Ramalho, Thiago França, Mariana Aydar, Dona Ivone Lara, Mart´nália, Otto, Marina Lima, Marku Ribas, Letieres Leite, Raul de Souza, DJ Nuts, DJ Hum, KL Jay, entre outros. Paralelamente a sua atuação como DJ e produtor cultural, desenvolve pesquisas e escreve sobre música. É autor do livro "Cena musical paulistana dos anos 2010: a ‘música brasileira’ depois da internet" (Ed. Annablume).
Nos últimos anos vem desenvolvendo também uma importante frente de trabalho na internet, com transmissões ao vivo pela Twitch.Tv. Seu canal na plataforma vem se consolidando como um dos maiores na cena DJ do país - projeto que tem ampliado a visibilidade e o reconhecimento do seu trabalho junto a importantes DJs em seu segmento e ao público em geral, em nível nacional e também fora do Brasil.- Sex 05/04 18h00 - NO LARGO//GRATUITO
- Sex 19/04 18h00 - NO LARGO//GRATUITO
-
FRANCIS HIME E OLIVIA HIME
Francis teve como primeiro parceiro de sua carreira não menos que Vinícius de Moraes que na época , em matéria de jornal, o chamava de "príncipe da canção brasileira". A primeira parceria foi justamente Sem mais adeus, que dá título ao show.
Olivia conheceu Vinícius por outros caminhos- reuniões de música em casa de seus pais
Anos depois Vinícius foi o cupido do encontro dos dois.
"Sem mais adeus, uma homenagem a Vinícius de Moraes traz também, além das parcerias com Francis, canções com Baden Powel, Tom Jobim, Carlos Lyra e Toquinho - compositores muito importantes na formação musical de ambos.
Por ter sido diplomata, quando do centenário de nascimento de Vinícius em 2013, Francis e Olivia foram convidados por algumas embaixadas para homenagear o poeta. Apresentaram-se na Finlândia, Noruega, Alemanha, Luxemburgo, Xanghai, Pequim e Kwait.
abertura da casa 19h30- Sex 19/04 22h00
- Sáb 20/04 22h00
-
ALMOÇO & MÚSICA // BRUNA CARAM E FIOS DE CHORO
-----
Idealizado por Bruna Caram há mais de uma década e concretizado finalmente em 2023 com o grupo Fios de Choro, o espetáculo "Clássicos de Amor e Ódio" destaca pérolas da música brasileira desde os anos 40, enaltecendo nossa rica cultura e história. Explorando os diversos ritmos do Brasil, como samba, coco, frevo e ijexá, o show percorre o drama e a delícia das obras de renomados compositores, incluindo Dona Ivone Lara, Pixinguinha, Noel Rosa, Jacob do Bandolim, Marisa Monte, Martinho da Vila e Gonzaguinha. Conduzido por um roteiro de sucessos passionais, a apresentação é um convite irresistível para redescobrirmos e nos apaixonarmos novamente pela música brasileira.
O quarteto Fios de Choro, composto por Igor Nikolai no cavaquinho, Wanessa Dourado no violino e rabeca, Allan Gaia Pio no pandeiro, e João Pellegrini no violão de 7 cordas, destaca-se no cenário musical com três álbuns lançados e participações em renomadas casas e eventos do circuito cultural paulista. Durante suas passagens por Pernambuco, exploraram de perto os ritmos tradicionais locais e colaboraram com mestres como Maestro Marco César, Edmilson do Pífano, João do Pife, Luiz Paixão e Maestro Spok. Em janeiro de 2020, o quarteto marcou presença no Festival Jazz a La Calle em Mercedes, Uruguai, apresentando-se no palco principal, Teatro 28 de Febrero, e ministrando uma oficina abordando o Choro, desde seu contexto histórico até a execução. Em 2023, participaram do Festival Sesc Jazz ao lado da SpokFrevo Orquestra e compartilharam o palco com Armandinho Macedo no Festival Chorando Sem Parar. Essas experiências diversificadas solidificam a trajetória singular e eclética do quarteto.
A conexão entre Bruna e o grupo Fios de Choro começou recentemente, marcando sua estreia conjunta no Carnaval de 2023. No mesmo ano, deram início a este projeto especial de clássicos da música brasileira, apresentando-o em locais emblemáticos da cidade, como Vila Itororó, Bona e Casa de Francisca, em São Paulo, antes de levar o espetáculo para outras cidades.
Em janeiro de 2024, a violinista Wanessa Dourado, uma das fundadoras do Fios de Choro e idealizadora deste projeto, partiu prematuramente. Desde então, todos os shows são dedicados à sua memória, com Renatinho do Violino assumindo seu instrumento, mantendo viva a essência deste projeto único.- Sáb 20/04 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Sáb 20/04 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
- Dom 21/04 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Dom 21/04 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
-
PAGODE DA 27 >> NO LARGO >> GRATUITO
O Pagode da 27 é uma das principais comunidades de samba do Estado de São Paulo. Fundada em 2005, promove, desde então, rodas de samba semanais sediadas no bairro do Grajaú, extremo sul da capital paulista, na antiga Rua 27, que já foi considerada a mais violenta de São Paulo. Além de movimentar a economia local, promover a cultura do samba, da negritude e da periferia, o grupo também desenvolve eventos socioculturais no bairro, como campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e livros. Por isso, o Pagode da 27 é reconhecido atualmente como Patrimônio Cultural da cidade de São Paulo.
O Pagode da 27 nasceu com o propósito de resgatar a tradição da roda de samba, um espaço que promove sambas autorais compostos pelos integrantes da comunidade e parceiras/os, além de receber grandes nomes do samba como convidadas/os. Com quase duas décadas de trajetória, a 27 possui três álbuns lançados, com participações de Criolo, padrinho da comunidade, Reinaldo, Carica, Bira Presidente e Ubirany (Fundo de Quintal).
Os sambas autorais da comunidade versam principalmente sobre questões estruturais do
Brasil, como a realidade da favela e de seus moradores, descasos do poder público, racismo, violência contra corpos pretos e periféricos, ressaltando a importância de temas como coletividade, consciência política, classe e raça como forma de resistência e existência. Já participaram das rodas semanais da 27, além de Criolo e Reinaldo, nomes como Cléber Augusto, Renato da Rocinha, Leci Brandão e Almirzinho.- Sáb 20/04 16h30 - NO LARGO//GRATUITO
-
QUINTAL DA XEINA >> NO LARGO >> GRATUITO
Xeina Barros é uma referência da percussão já consolidada há uma década e vem se destacando como cantora nos últimos anos.
A musicalidade de Xeina é uma combinação única de algumas linguagens afro-diaspórica: o tambu - batuque tradicional de Piracicaba, sua terra natal -, a capoeira angola, o choro, o samba e o pagode, o R&B e o hip-hop.
Para sua roda de samba, Xeina vem acompanhada de seus parceiros de longa data Henrique Araújo, Carlos Moura, Alfredo Castro, Raphael Moreira e Pedro Moreira.
No repertório sambas de Gisa Nogueira, Dona Ivone Lara, Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho e muitos outros.- Dom 21/04 16h30 - NO LARGO//GRATUITO
-
ASSUCENA // FLUORESCENTE
Inspirada pelas paisagens coloridas que pintam o céu durante o lusco-fusco e pela diversidade de gêneros e estéticas que compõem a música popular brasileira, a cantora e compositora Assucena lançou, em setembro de 2023, seu primeiro álbum da carreira solo, LUSCO-FUSCO.
A partir do degradê de cores, luzes, emoções e temáticas que marcam as passagens do dia para a noite e da noite para o dia, a artista apresenta em seu trabalho autoral as TRANSições que permeiam sua história e seu universo particular. O álbum conta com a produção musical de Pupillo e Rafael Acerbi, e direção artística da própria Assucena, ao lado da cantora Céu.
Em FLUORESCENTE, show em formato intimista que Assucena estreia na Casa de Francisca, a artista apresenta seu novo trabalho acompanhada pelos músicos Rafael Acerbi (violão/ guitarra/ beats) e Anderson Ramos (teclado). Ao cruzar barreiras musicais, o show se constrói como uma metáfora sonora em TRANSE, entre o samba e o rock, o blues e o baião, o pop contemporâneo e o arrocha. Assucena explora, assim, um caminho estético sonoro que conversa com a tradição e a contemporaneidade para apresentar a diversidade de Brasis e apontar a TRANSformação dos espaços, dos tempos e das ideias.
SOBRE ASSUCENA
Depois de seis anos de muitas conquistas como uma das idealizadoras da banda As Bahias e a Cozinha Mineira, incluindo dois Prêmios da Música Brasileira e duas indicações ao Grammy Latino, Assucena iniciou sua carreira solo em 2021 com "Rio e também posso chorar", show-homenagem à Gal Costa que se transformou em um tributo à artista que mais influenciou sua formação artística. Em paralelo, estreou no teatro em 2022 com a peça "Mata teu pai, Ópera-balada", com texto de Grace Passô e direção de Inez Viana, e com a qual foi indicada ao Prêmio Shell de Teatro 2023 como melhor atriz. Nesta nova fase de sua carreira, Assucena revela todas as suas cores e cantos em Lusco-Fusco, álbum de estreia marcado pela brasilidade, pela diversidade de ritmos e pelo diálogo entre a tradição e o contemporâneo.
abertura da casa 19h30- Ter 23/04 21h30
- Qua 24/04 21h30
-
EVOÉ! ZECA BALEIRO >> PORÃO
Abertura porão 20h
Evoé! é o mais novo projeto de Zeca Baleiro. Misto de talk show e podcast, Evoé! estreia em primeira mão no canal de Baleiro no youtube, com show de lançamento na mesma noite: quarta-feira, 24 de abril, às 21h30, na Casa de Francisca.
Evoé! foi gravado em agosto passado, em três noites especiais na Casa de Francisca, com a participação de Milton Leite e Maurício Noriega, Linn da Quebrada, Zezé Motta, Benito Di Paula e Rodrigo Vellozo, Leandro Karnal e Alaíde Costa. É um pouco sobre os bastidores dessa gravação, que Baleiro vai revelar entre uma música e outra com sua banda, e a exibição dos melhores momentos da primeira temporada do talk show.
Acompanhado de seu quarteto, Zeca Baleiro apresenta uma versão acústica do show em que costuma brindar o público com suas personalíssimas interpretações de músicas de outros compositores e releituras de suas canções, que prepara especialmente para cada espetáculo.
No repertório, canções consagradas como "Telegrama", "Flor da Pele", "Babylon" e "Bandeira", e músicas mais novas, como "Ela Nunca Diz", "Depois da Primavera" (ZB e Juliano Holanda), "Mambo Só", "Casa no Céu" (ZB e Eliakin Rufino) e "Respira", parceria com Chico César que faz parte do álbum "Ao Arrepio da Lei", que lançaram juntos em março.
No show, Zeca Baleiro (voz e violão) é acompanhado por sua banda, formada por Tuco Marcondes (guitarras e vocais), Pedro Cunha (teclados, samplers e vocais), Fernando Nunes (baixo) e Kuki Stolarski (bateria e percussão).
Evoé! é uma espécie de desdobramento do show "José", apresentado por Baleiro entre 2021 e 2022, onde ele simulava estar na sala de sua casa, cantando, contando histórias e falando de sua memória afetiva e suas referências culturais. No programa, Zeca recebe convidados de diferentes universos para conversas descontraídas, buscando trazer à tona as memórias de cada um, seus hábitos, costumes e opiniões sobre o mundo contemporâneo, na tentativa de revelar algo além dos personagens públicos. Além de uma boa conversa, Baleiro e seus convidados sempre presenteiam a audiência com pequenas canjas musicais.- Qua 24/04 21h30 - PORÃO
-
100 ANOS VANZOLINNI
No mesmo dia em que completaria 100 anos, os músicos e compositores Douglas Germano, Kiko Dinucci e Rodrigo Campos celebram a memória de Paulo Vanzolini intercalando composições próprias e músicas de Vanzolini, um dos principais nomes do samba paulista.
abertura da casa 19h30- Qui 25/04 21h30
- Sex 26/04 22h00
-
CANTOS DE ORIGEM >> PORÃO
Abertura porão 20h30
"Cantos de Origem" (2023), primeiro álbum de Jéssica Areias e Cauê Silva é uma oferenda, uma reverência ao movimento de resistência ancestral da união das culturas Afro/Bantu/indígenas, oriundas do encontro entre as sonoridades das regiões Congo/Angola e Brasil.
Após o show de lançamento no Centro Cultural São Paulo (CCSP) e uma turnê pelas cidades do interior de São Paulo, o espetáculo "Cantos de Origem" está de volta à capital. Os músicos se apresentam no dia 26 de abril na Casa de Francisca. A apresentação vai trazer as canções do álbum, lançado em 2023, que conta com músicas autorais, parcerias e algumas releituras de cantigas populares e folclóricas da cultura afro, bantu e indígena.
Na ocasião, Jéssica Areias e Cauê Silva recebem o grupo indígena Yamititkwa Sato, da etnia Fulniô (PE). Formado por Txalê Fowá, Wadja, Twlkya e Doyá, o grupo participou das gravações do álbum "Cantos de Origem" na faixa "Féa Hia - Saudações aos Povos Originários", onde cantam a cantiga na sua língua mãe, o Yathê.
Sobre os músicos:
Cauê Silva - Percussionista autodidata e capoeirista Brasileiro, oriundo do candomblé. Cauê é licenciado em Educação Física pela FEFISA. Integrante dos grupos: "Höröyá" e do bloco "Os Capoeira", em que ministra o curso de percussão junto com Mestre Dalua, Felipe Roseno e Contramestre Leandrinho. Acompanhou as cantoras: Mariene de Castro, Mariana Aydar, Luê, Uly Costa, Beatriz Rodarte, Nara Couto, Lívia Mattos, Laetícia, Elza Soares, Lia Paris, Xênia França, Márcia Castro, Verónica Ferriani e Giana Viscardi com quem viajou para Europa em duas turnês e para África. Acompanha as/os Cantorxs: Jéssica Areias, Luedji Luna, Virgínia Rodrigues, Tiganá Santana, Roberto Mendes, entre outros, além de integrar a banda do projeto "Bitita - As composições de Carolina Maria de Jesus".
Jéssica Areias - Cantora, compositora e preparadora vocal Angolana. Dona de uma personalidade musical bastante eclética, reúne na sua bagagem um misto de influências, que vão das suas raízes africanas ao fado e do jazz à MPB. Jéssica é licenciada em educação musical (Fpa) e pós-graduada em regência coral (Fpa) e Pedagogia vocal (Fasm). Há 13 anos no Brasil, tem dois álbuns autorais lançados em todas as plataformas digitais, Olisesa (2014) e Matura (2021). Em 2022, fez o show de lançamento presencial de Matura na Casa de Cultura Os Capoeira e integrou o projeto Brasil – Angola ao lado de Tiganá Santana, duas noites de show no Sesc 24 de Maio. Em 2023 apresentou matura no Festival Oferendas em Salvador, no Sesc Pelourinho, Pompeia, e Santo André.- Sex 26/04 21h30 - PORÃO
-
ALMOÇO & MÚSICA // LA GUACAMAYA
Misturando ritmos tradicionais e sons urbanos, os shows de La Guacamaya proporcionam uma viagem sonora dançante, que percorre cultura, ancestralidade, contemporaneidade e poesia, inspirada com muito calor e paixão, pelo universo da Cumbia e seu trânsito livre na região de Abya Yala (América), especialmente na parte latina.
A banda leva o nome pelo qual é chamada, em vários países, a Arara, animal presente em toda a parte tropical do nosso continente, e une integrantes da Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela e Brasil, celebrando diversidade em sua formação e mostrando que essa ave, plana acima das fronteiras impostas entre os povos latinoamericanos. Povos que se unem através do balanço da Cumbia, ritmo original da Colômbia, já consagrado em diversos países latinos, e que vem conquistando seu espaço entre o público brasileiro, encantando a plateia a cada edição dos bailes de La Guacamaya.
Com um repertório cuidadosamente selecionado, recheado de grandes êxitos do gênero e uma formação composta por güiro, congas, bongo, timbales, clarinete, sax alto, trompete, guitarra, baixo, violão e duas vozes, a banda une o instrumental e a canção em interpretações poderosas que fazem a pista de dança ¨prender candela!¨
O show tem influências das Cumbias clássicas e modernas, bem como da Cumbia Chicha e de outros gêneros, como Reggaeton, Forró e Carimbó, e tem tido uma ótima recepção pelo público nas festas pela qual a banda já passou e no baile semanal realizado toda quarta-feira no Centro Cultural Afrika, sempre fazendo o público dar tudo de si e descer até o chão.- Sáb 27/04 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Sáb 27/04 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
- Dom 28/04 12h00 - 1ª SESSÃO - 12h às 14h30
- Dom 28/04 15h00 - 2ª SESSÃO - 15h às 17h30
-
BAILE DO CAYMMI
BAILE DO CAYMMI - Orquestra HB, Fabiana Cozza, Graça Cunha e Guga Stroeter
Orquestra HB e Guga Stroeter convidam Fabiana Cozza e Graça Cunha e apresentam show baile com 21 sambas e afoxés de Caymmi, num repertório que investiga a universalidade desses temas regionais.
A ligação entre Guga Stroeter e a obra de Dorival Caymmi remontam ao final dos anos 80. Ainda muito jovem, Guga foi convidado para fazer esse a direção musical do 1º prêmio Sharp de música brasileira, onde o tema era Caymmi. Para tanto, participou da estruturação do roteiro e criação de arranjos para intérpretes como Elizeth Cardoso, Emílio Santiago, Alcione, Marília Pera, Marisa Monte, entre outros (além do próprio Dorival que não só cantou como supervisionou o trabalho). Guga pesquisou a vida e a obra, a discografia e songbooks e a literatura disponível a respeito do bom baiano.
abertura da casa 19h30- Ter 30/04 21h30 - em pé/sentado
-
DORIVAL CAYMMI 110 - 30/04 a 03/05
- Ter 30/04 21h30 - "DORIVAL CAYYMI // UM HOMEM DE AFETOS" - FILME + BATE PAPO com a diretora DANIELA BROITMAN >> PORÃO
- Ter 30/04 21h30 - BAILE DO CAYMMI - Orquestra HB, Fabiana Cozza, Graça Cunha e Guga Stroeter >> SALÃO PRINCIPAL em pé/sentado
- Qua 01/05 22h00 - DANILO CAYMMI >> SALÃO PRINCIPAL
- Qua 01/05 22h00 - BNEGÃO CANTA DORIVAL CAYMMI >> PORÃO
- Qui 02/05 21h30 - DORI CAYMMI participação RENATO BRAZ >> SALÃO PRINCIPAL
- Qui 02/05 21h30 - ALICE CAYMMI >> PORÃO
- Sex 03/05 21h30 - DORI CAYMMI participação RENATO BRAZ >> SALÃO PRINCIPAL
- Sex 03/05 21h30 - RODRIGO CAMPOS E ROMULO FRÓES >> PORÃO
-
DANILO CAYMMI
Cantor, compositor e arranjador, Danilo Candido Tostes Caymmi nasceu no RJ, em 1948. Ganha seu primeiro instrumento musical, uma flauta doce, e começa a tocar intuitivamente, em 1962, e posteriormente estuda flauta transversa com o professor Lenir Siqueira e violão com o irmão Dori.
Aos 15 anos participou pela primeira vez de um estúdio da gravação como flautista do antológico disco "Caymmi visita Tom e leva Nana, Dori e Danilo", em 1964. Tem seu trabalho de compositor registrado pela primeira vez por Mário Castro Neves, com a gravação das musicas De Brincadeira e Candomblé ambas em parceria com Edmundo Souto, em 1967.
Cursando ainda a faculdade de Arquitetura na UFRJ participa do III (3º) Festival Internacional da Canção Popular com Andança, que faz em parceria com Paulinho Tapajós e Edmundo Souto interpretada por Beth Carvalho e Golden Boys e classificada em 3º lugar. Vence o Festival de Juiz de Fora com Casaco Marrom (parceria com Renato Corrêa e Gutemberg Guarabira). Ambas, Andança e Casaco Marrom se tornaram grandes sucesso e permaneceram na memória coletiva como clássicos da MPB. A música faz com que ele abandone a faculdade de Arquitetura.
No início dos anos 70, na Pró-Arte - Rio de Janeiro estuda flauta transversa com Odete Ernest Dias. Em 1973, começa a atuar como músico em gravações e shows de Edu Lobo. Como instrumentista virtuose Danilo Caymmi participou dos mais importantes discos dos anos 1970 enfeitando trabalhos alheios de: Gonzaguinha, Simone, Milton Nascimento, Clube da Esquina, Chico Buarque, Simone, Tom Jobim, entre outros.
Integra a Banda Nova a convite de Tom Jobim inicialmente como flautista e posteriormente convocado pelo maestro passa também a cantar, de 1983 a 1994. Participa dos shows de Tom como músico pelo mundo: no Carnegie Hall, NY, no Avery Fisher Hall Lincoln Center, NY, no Constitution Hall, em Washington DC, e no Festival de Montreux, na Suiça. Além de participar de shows no Greek Theater, de Los Angeles, e no Hibiya yahai Ongakudo, em Tóquio; no Palais de Beaux Arts, em Bruxelas, Bélgica e no Teatro Rex, Paris, Jerusalém e Israel. Com Tom Jobim além de trabalhar como músico ele fazia também a direção dos shows do maestro.
Dirige e participa do concerto beneficente para a Rain Forest Foundation com participação de Sting, Caetano, Gil, Elton John, no Carnegie Hall, NY, em 1991.
Danilo Caymmi é autor das trilhas sonoras de novelas e minisséries: Riacho Doce (parceria com Dudu Falcão), Tereza Batista (parceria com Dorival Caymmi), Corpo e Alma e Mulheres de Areia, entre outras. É autor de vários trabalhos entre Lps, discos e CDS.
abertura da casa 20h- Qua 01/05 22h00
-
DORI CAYMMI convida RENATO BRAZ
Filho de Dorival Caymmi e Stella Maris e irmão de Nana e Danilo Caymmi, desde a infância estudou piano, violão e teoria musical. Seu primeiro trabalho como profissional foi acompanhar a irmã Nana ao piano. Suas influências principais foram a música de Dorival Caymmi, João Gilberto, Tom Jobim e o norte-americano Barney Kesser.
Ainda jovem, começou a compor trilhas sonoras para programas de televisão e peças de teatro. Nos anos 60 foi também produtor arranjador e diretor musical, dirigiu o Show Opinião com Nara Leão, Zé Keti e João do Vale. Sua atuação como compositor é destacada, e nos festivais dos anos 60 teve músicas defendidas por MPB-4 ("Cantigo"), Nana Caymmi ("Saveiros", com Nelson Motta) e Elis Regina ("O Cantador", com Nelson Motta) alem de parceria com Chico Buarque e Paulo César Pinheiro como um de seus principais parceiros.
Nos anos 70 trabalhou mais as trilhas para cinema e televisão, e na década de 80 a convite do Quincy Jones, dedicou-se mais ao mercado norte-americano, onde passou a trabalhar como arranjador e compositor, radicado em Los Angeles. Sua maneira de tocar violão, com afinações pouco convencionais, e suas harmonias criativas o projetaram internacionalmente. Outros de seus sucessos foram "De Onde Vens" (com N. Motta), gravada por Elis e Nara Leão, e "Festa", gravada por Jair Rodrigues, Elis e Sergio Mendes, "Saudade de Amar" (com Paulo César Pinheiro) gravada por Nana Caymmi, ganhou Grammy de melhor canção brasileira.
abertura da casa 19h30- Qui 02/05 21h30
- Sex 03/05 22h00
-
ALICE CAYMMI >> PORÃO
Abertura porão 20h
A reconstrução do mundo. Muitos morreram, muitos se eternizaram, muitos nasceram. E agora de onde vai partir a recriação? A caravana vai passar cheia de vida e de idéias por todo o Brasil. Vamos circular dois shows diferentes dentro dessa nova fase e dessa nova personagem.
Um show voz e violão bastante intimista, meditativo e autobiográfico. Vou contar minha trajetória e o meu ponto de vista sobre ela.- Qui 02/05 21h30 - PORÃO // em pé
-
RODRIGO CAMPOS E ROMULO FRÓES >> PORÃO
Abertura do porão 20h
Disco lançado ano passado por Romulo Fróes e Rodrigo Campos, "Elefante" tem seu próprio ritmo, divaga sobre o tempo histórico e a condição humana de maneira lenta, colocando uma lente de aumento nas pausas e hiatos propostos pela arte e pela vida. E por isso mesmo dialoga com a obra de Dorival Caymmi, um dos pioneiros na estética minimal na música brasileira. Com esse cruzamento filosófico, Romulo e Rodrigo apresentam canções de "Elefante", intercaladas a alguns clássicos do cancioneiro nacional compostos por Caymmi.- Sex 03/05 21h30 - PORÃO